A promoção da cooperação internacional com países importadores se destaca como uma alternativa eficaz de enfrentamento aos crimes ambientais, ao identificar aqueles que lucram com o comércio ilegal de recursos da floresta, como madeira e ouro.
A avaliação é da pesquisadora sênior da CIPÓ Flávia do Amaral Vieira. Em artigo para o Le Monde Diplomatique, ela afirma que o recente processo de fragilização e desestruturação da legislação e dos órgãos ambientais favoreceu o avanço da criminalidade, refletido, por exemplo, na expansão dos garimpos ilegais em Terras Indígenas, com graves consequências para as populações locais e para o meio ambiente, como ficou claro na crise humanitária que afeta o povo Yanomami.
A responsabilização em todos os elos da cadeia, da extração ao consumo, deve ser entendida como prioridade para a construção de um contexto que promova o desenvolvimento sustentável e a justiça climática na Amazônia.
Estudo recente da CIPÓ, de autoria de Vieira e Luísa Falcão, destacou a cooperação internacional como um dos mecanismos eficazes para prevenção e enfrentamento ao cenário de expansão de crimes ambientais. Faça o download da publicação aqui.
