Em artigo para a revista Carta Capita, Maiara Folly, Alessandra Beber Castilho e Marília Closs, da Plataforma CIPÓ, analisam os resultados da 15ª Cúpula dos BRICS, realizada entre os dias 22 e 24 de agosto, em Joanesburgo.
As pesquisadoras argumentam que, apesar do contexto geopolítico turbulento, os BRICS devem ampliar a sua ambição na implementação de medidas concretas de cooperação em direção à transição verde e justa em seus países, ao mesmo tempo em que reforçam a cobrança sobre as nações desenvolvidas para que honrem suas responsabilidades climáticas históricas.
“A Declaração final da Cúpula de Joanesburgo saúda “o fortalecimento da cooperação e os investimentos crescentes nas cadeias produtivas em direção a transições energéticas” e reconhece a necessidade de participação plena na cadeia global de energia limpa. Ainda assim, o caminho para que os BRICS alcancem a neutralidade climática é longo”, argumentam.
O bloco, formado por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul, passará a contar, a partir de 2024, também com Arábia Saudita, Argentina, Egito, Etiópia, Irã e Emirados Árabes Unidos.