A pesquisadora plena da Plataforma CIPÓ Alessandra Castilho é a convidada desta semana do podcast “O Cafezinho”, produzido pela Shūmiàn 书面. Ela conversou com a gerente de mídias Aline Tedeschi sobre a cooperação ambiental do novo BRICS, bloco formado originalmente por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul.
A partir de 2024, outros seis países passarão a integrar o grupo: Argentina, Arábia Saudita, Egito, Emirados Árabes Unidos, Etiópia e Irã. Segundo ela, a ampliação traz alguns desafios. “A declaração final da Cúpula desse ano dá ênfase no investimento na transição energética, mas a gente vai ter que ver se isso vai se materializar em ações efetivas dentro do próprio bloco”.
Castilho lembra que, desde a criação dos BRICS, em 2009, a questão do desenvolvimento sustentável aparece como uma diretriz de forma recorrente nos discursos, nas declarações conjuntas e ainda na criação do Novo Banco de Desenvolvimento (NBD), em 2014.
“Então, é uma parte muito importante. Apesar disso, existe uma heterogeneidade; visões distintas, por exemplo, no nível de emissão e nas contribuições nacionalmente determinadas no Acordo de Paris. Cada país tem suas próprias metas”, destaca.