Como parte das principais diretrizes da política externa do novo governo, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva vem sinalizando ser necessário não apenas retomar e fortalecer as relações com parceiros estratégicos ao redor do mundo, mas também manter uma postura equidistante entre as duas maiores potências globais, os Estados Unidos e a China.
Em artigo na Revista Interesse Nacional, a diretora-executiva da CIPÓ, Maiara Folly, e o pesquisador João Cumarú afirmam que essa equidistância será fundamental para garantir a autonomia do Brasil no cenário internacional, reduzindo os riscos de minar o avanço em áreas estratégicas, como comércio, investimentos e transferência de tecnologias.
Na próxima terça-feira (28), Lula será recebido em um jantar em Pequim pelo presidente chinês, Xi Jinping. A visita acontece 40 dias após a viagem a Washington, onde ele se encontrou com Joe Biden.