A diretora de programas da Plataforma CIPÓ, Mariana Rondon, passou a integrar oficialmente a The Accelerator for Systemic Risk Assessment (ASRA). A rede, que acaba de completar um ano, congrega mais de 50 profissionais e líderes de 26 países de todo o mundo, com o objetivo de repensar radicalmente o risco como forma de enfrentar os desafios atuais e futuros.
A ideia é que, diante de riscos multiplicadores e interconectados — desde tecnologias emergentes, como a inteligência artificial, até pandemias, mudanças climáticas e conflitos geopolíticos — a avaliação de risco sistêmico seja utilizada como espinha dorsal da formulação de políticas e tomadas de decisão sobre o futuro.
“Adotar uma abordagem multidimensional para compreender e responder ao risco em meio à polícrise oferece aos tomadores de decisão um caminho urgente, prático e ético para ações mais informadas, eficazes e sensíveis ao tempo”, diz a ASRA, em comunicado.
A rede está se preparando para publicar um estudo de pesquisa significativo examinando as capacidades necessárias para catalisar ação sobre o risco sistêmico. A expectiva é que o lançamento coincida com a Cúpula do Futuro da ONU, que será realizada em Nova Iorque, em setembro de 2024.