[DIÁLOGO CHINO] CIPÓ comenta ausência de movimento do Brasil em direção à ratificação do Acordo de Escazú

A CIPÓ foi mencionada em artigo publicado pelo Diálogo Chino sobre a entrada em vigor do Acordo de Escazú na América Latina e a ausência de movimento do governo Bolsonaro em direção à sua ratificação. Com o desmonte dos órgãos de fiscalização e o aumento do desmatamento e incêndios ambientais, a Pesquisadora da Plataforma CIPÓ, Gabrielle Alves, destaca:

“O acordo é o oposto do que o governo promove. É assustador o que estamos vivendo e não há previsão de melhora.”

Gabrielle Alves, Pesquisadora da Plataforma CIPÓ

Adotado em Escazú, na Costa Rica, em 4 de março de 2018, o Acordo Regional sobre Acesso à Informação, Participação Pública e Acesso à Justiça em Questões Ambientais na América Latina e no Caribe visa garantir sua plena implementação e eficácia na América Latina e no Caribe dos direitos de acesso à informação ambiental, participação pública nos processos decisórios ambientais e acesso à justiça em matéria ambiental, e a criação e fortalecimento de capacidades e cooperação. Acordo busca contribuir para a proteção do direito de cada pessoa, dos presentes e as gerações futuras, para viver em um ambiente saudável e para o desenvolvimento sustentável. É o único acordo vinculante emanado da Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável (Rio + 20), o primeiro acordo ambiental regional da América Latina e do Caribe e o primeiro do mundo a conter disposições específicas sobre defensores de direitos humanos em questões ambientais. O Acordo Regional está aberto aos 33 países da América Latina e Caribe. O período de assinatura ocorreu entre 27 de setembro de 2018 e 26 de setembro de 2020 na Sede das Nações Unidas em Nova York. Após atender aos requisitos estabelecidos em seu artigo 22, o Acordo Escazú entrou em vigor em 22 de abril de 2021.

https://twitter.com/DialogoChinoPT/status/1384476229982642177
Plataforma CIPÓ
Plataforma CIPÓhttp://plataformacipo.org/
A Plataforma CIPÓ é um instituto de pesquisa independente liderado por mulheres e dedicado a questões de clima, governança e paz na América Latina e no Caribe e no resto do Sul Global.

Comentários

  1. O brasileiro urbano não encara a questão ambiental, como aquele que vive na floresta, ou, pelo menos, no interior. Por isso, entendo que o planejamento e a legislação climática, são propostas e executadas longe das necessidades e transparência que o tema requer.

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