No artigo “O que o G20 deve fazer nas áreas econômica, climática e digital?”, publicado no portal JOTA, representantes de think tanks e organizações da sociedade civil, incluindo a Plataforma CIPÓ, sugerem recomendações para a presidência brasileira do grupo das maiores economias do mundo.
O texto destaca a necessidade de reformar a arquitetura financeira internacional para abordar adequadamente as mudanças climáticas, as desigualdades sociais e o papel crescente da tecnologia. Segundo os autores, a governança financeira atual falha em responder às emergentes necessidades relacionadas aos riscos climáticos, geopolíticos e desigualdades.
Maiara Folly, diretora-executiva da CIPÓ, juntamente com outros coordenadores das Forças-tarefas do Think20 (T20) e dos Grupos de Trabalho do Civil20 (C20), contribuiu com recomendações específicas ao G20. Entre elas estão a reforma das instituições financeiras multilaterais, o fortalecimento da reestruturação da dívida soberana e a promoção de uma transição energética justa e inclusiva.
Além disso, as organizações defendem o desenvolvimento de infraestruturas digitais públicas e a regulação da inteligência artificial para mitigar seus impactos ambientais e sociais. Também assinam o texto Ana Garcia, Claudio Fernandes, Stela Herschman, Bruno Bioni e Pedro Peres, coordenadores das FTs 2, 3 e 5 do T20, e dos Grupos de Trabalho 1, 3 e 7 do C20.